sexta-feira, 26 de abril de 2019

Limitless porquê?

Das poucas folgas que tenho aproveito agora para colocar aqui um excerto que escrevi no 11º ano, agora que voltou a bater aquela saudade aguda de ver filmes nas aulas... 



Este trabalho consistia numa reflexão sobre o conceito do filme Limitless (Sem Limites, em Portugal), dirigido por Neil Burger e escrito por Leslie Dixon, contando com a participação de atores conhecidos como Bradley Cooper (Edward Morra), Abbie Cornish e Robert De Niro.
Então aqui vai o trainwreck (pardon my estrangeirismo):

Limitless, porquê

O que nos prova que o universo é finito num determinado ponto? Como e porquê, se de tal não sabemos, se ainda não descobrimos provas concretas que nos levam a confirmá-lo com um facto verdadeiro?
Restritamente às leis da física, o que este filme nos demonstrou foi que, por determinados meios, podemos alcançar o saber supremo que nos concebe a capacidade de esquematizar os nossos estratagemos, dando-nos, no fundo, a liberdade de conduzir, aos nossos olhos indefinidamente, através dos factos dos quais temos conhecimento, tudo o que nos envolve a nosso favor.
Edward Morra tomou uma pílula que lhe dava aceso a 100% do seu cérebro, o que o levou a chegar ao aparentemente impossível. Como é que alguém num dia se consegue tornar na pessoa mais rica à face de todo este complexo terrestre e palpável?
Não é uma questão só deste ser um mundo fechado em si de acordo com os limites preestabelecidos pela ciência. Ao mesmo tempo esta nos pode guiar a questões inéditas, cujas conexões profundamente se vão fundindo numa teia inacabável. Entre elas, se as relacionarmos, tanto as mais simples como as mais complexas, podemos chegar a todas as conclusões que nos levam à solução de um todo.
Com isto pode-se constatar que a verdadeira liberdade está no conhecimento, cujo fundamento nos leva a superar todos os obstáculos.
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Perdoem o meu "pratoguês" macarrónico e a sintaxe duvidosa, mas eu era apenas mais uma menina pseudogótica (e gorda) de 16 anos quando escrevi isto, além de que, nessa altura, o acordo ortográfico não estava em vigor (esse acordo é ainda mais uma coisa que me faz comichão no estômago!)
Ainda tive de ler isto em voz alta e a turma aplaudiu!